Notícias

Notícia

4 soluções para turbinar os negócios dos MEIs

Soluções auxiliam desde a parte logística até a área de pagamentos e cobranças

O ano de 2019 encerra com mais de 9, 3 milhões de microempreendedores. Em cinco anos, o número cresceu 120%. Com a competitividade no setor, os MEIs podem contar com a ajuda de tecnologias que tornam acessíveis serviços como entrega, gestão de pagamentos e de cobranças, construção de sites e até mesmo automatizar a participar em licitações. Estes recursos ajudam a impulsionar os negócios e facilitam a vida dos pequenos.

Faça seu site

Embora demonstrem preocupação em profissionalizar o negócio para atender mais empresas, há ainda dificuldades em resolver questões básicas. Por exemplo, menos de um terço têm, eles próprios, um site. “Para um MEI, só o fato de ter um site e aparecer nos resultados do maior buscador da internet já é uma forma de sair à frente da concorrência”, diz Luiz D’Elboux, diretor de marketing da HostGator, multinacional de hospedagem de sites e serviços para presença online. No Brasil, a empresa conta com soluções que facilitam a chegada dos empreendedores ao ambiente de negócios online. Um exemplo é o Criador de Sites, ferramenta intuitiva para a elaboração de páginas na internet, voltada exatamente para quem não tem experiência com programação nem muitas horas disponíveis. Existem cerca de 930.000 e-commerces no Brasil, atualmente. A maioria deles sendo pequenos negócios: 54% têm faturamento de até R$ 1 milhão, segundo a pesquisa O perfil do E-commerce brasileiro.

Automatize as cobranças

Outro problema é a falta de gestão do negócio. Muitos MEIs deixam a informalidade, mas 77% deles nunca fez nenhum curso ou treinamento na área de administração financeira, segundo o Sebrae. Com isso, um terço sequer faz registros de gastos e receitas, o que dificulta na hora de cobrar os devedores, por exemplo. Pensando nesta demanda, o Asaas, conta digital para empreendedores, ampliou seus serviços permitindo que o microempreendedor contrate o envio de mensagens por SMS e e-mail para lembrar a data de vencimento, conforme a sua demanda. “É aconselhável que a cobrança nunca seja feita por quem vende ou efetua o serviço, pois isso pode gerar antipatia e afastar o cliente. Para o MEI isso se torna inviável, a não ser que ele terceirize essa ação, o que pode sair caro demais. Desenvolvemos os planos de serviços de cobrança a um valor acessível, justamente para que seja uma solução que contribua para o crescimento do negócio”, explica Piero Contezini, CEO do Asaas.

Agilize as entregas

Para os MEIs que precisam enviar ou receber encomendas, sejam mercadorias, produtos, alimentos ou documentos, plataformas onlines como a Motoboy.com ajudam muito. Criada em 2013, hoje possui mais de 130 mil usuários cadastrados, aos quais só no último mês entregou em mais de 30 mil locais em todo o Brasil. “Enquanto outras empresas de entrega exploram o modelo ‘entregar mais rápido para ganhar mais’, a Motoboy.com orienta os motoboys a sempre trabalharem dentro das normas para evitar acidentes ocasionados pelo excesso de velocidade e imprudência no trânsito”, ressalta Jonathan Pirovano, CEO da startup. Além disso, aqueles que são melhor avaliados pelos clientes e atuam dentro do combinado recebem pontuações positivas e se destacam na plataforma, com a oportunidade de receber mais corridas. O algoritmo é otimizado para beneficiar os entregadores que possuem as melhores pontuações. Dessa forma, quem preza pelo profissionalismo e respeito ao cliente têm prioridade na hora que surge um novo serviço.

Participe de licitações

Uma boa alternativa para aumentar os lucros é participar do mercado de licitações públicas. Em 2018, o governo brasileiro chegou a gastar aproximadamente R$ 90 bilhões em compras de bens e serviços, que envolvem desde material para construção civil até grampos de papel. Para tornar esse processo mais ágil, o mercado tem empresas como a Effecti, que desenvolve soluções para automatizar a participação de fornecedores em editais do governo. “Existe a ilusão de que apenas grandes empresas podem ser fornecedoras do Estado, isso não é verdade. Atualmente, soluções de automatização igualaram as chances de pequenos empreendedores e grandes multinacionais na disputa das licitações. E além disso, há legislação que favorece os pequenos na competição”, comenta Fernando Salla, CEO da Effecti. As ferramentas da empresa permitem desde o acompanhamento das licitações abertas até o monitoramento do chat do pregoeiro.