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Inflação menor. Mas bate no teto.

A reiterada promessa do Banco Central de que a inflação, pressionada pelos alimentos, recuaria se materializou no mês passado, com a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 0,40%

 A reiterada promessa do Banco Central de que a inflação, pressionada pelos alimentos, recuaria se materializou no mês passado, com a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 0,40%. Nos 12 meses até junho, contudo, foi a 6,52% – , ante 6,37% do mês anterior e acima do teto da meta anual do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O grupo que mais contribuiu para a desaceleração da inflação em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o de Alimentação e bebidas, com deflação de 0,11%, após ter avançado 0,58% em maio e no menor resultado desde julho de 2013 (-0,33%).

Na ponta oposta, os grupos Transporte e Despesas pessoais mostraram aceleração nos preços, influenciados pela Copa do Mundo no Brasil. O grupo Transporte teve alta de 0,37%, após a queda de 0,45% em maio. O destaque foram os preços das passagens aéreas, que subiram 21,95% no mês passado.

IGP-DI

Influenciado pela baixa de preços no atacado, Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) – referência para correções de preços e contratos e empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais – ampliou sua queda em junho a 0,63%, frente à retração de 0,45% em maio.